A Anfifada e o Amuleto Encantado

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A peça teatral 'A Anfifada e o Amuleto Encantado' baseada no livro homônimo, foi encenada pela primeira vez no 3º Simpósio de Anfíbios (SIMANF) em 2008. Sendo reapresentada diversas vezes desde então.

O texto a seguir foi retirado de uma notícia publicada no site da UFRJ em 03 de junho de 2008, e pode ser lida na íntegra aqui.

A Anfifada e o Amuleto Encantado

Após a mesa de abertura, os estudantes do 2º período de Ciências Biológicas da UFRJ encenaram a história “A Anfifada e o Amuleto encantado”, de autoria de Lycia Gitirana, para as crianças da Escola Municipal Minas Gerais, que foram prestigiar o evento. A peça enfatiza a ordem de anfíbios chamada Anura, que significa sem cauda, e refere-se a sapos rãs e pererecas. Salamandras e cobras-cegas, citadas no inicio da matéria, pertencem respectivamente às ordens Urodela ou Caudata, que são tetrápodos com caudas, e Gymnophiona ou Apoda, isto é, sem patas.

O conto infantil é sobre um casal de agricultores que não conseguia prosperar, nem ter um filho. Certo dia, a esposa encontra na floresta uma mulher misteriosa, que a vê chorando e lhe dá um objeto em forma de sapo: é o muriaquitã, um talismã que representa fertilidade e prosperidade, relacionado à cultura das Amazonas. Em troca, a família de agricultores deveria proteger a natureza e os anfíbios. Com a gravidez da mulher e a prosperidade de suas terras, o marido então destrói parte da floresta e do lago, desobedecendo a condição imposta pela mulher misteriosa. Quando chega o momento do parto, o menino nasce, mas com alguns problemas. A mulher então revela-se como a Anfifada, a Fada dos Anfíbios. Ela explica que o acontecido deve-se à destruição do meio ambiente, e do habitat dos anfíbios, sendo a única forma de reverter o problema da criança, restaurar o que foi destruído.
Paralelo à história, duas estudantes fazem as vezes de pesquisadoras, interrompendo a encenação para esclarecer, de forma divertida, a diferença entre anuros. “O sapo não é o marido da perereca e a rã o filhotinho?”, pergunta uma das atrizes, ao que a outra ‘pesquisadora’ responde, explicando que sapos são os mais independentes da água, possuindo a pele rugosa e pernas curtas; as pererecas possuem a pele lisa e com grande absorção de água, geralmente pequenas e com pernas compridas e finas; já as rãs, como as pererecas, possuem grande dependência da água, o que se percebe pela pele lisa e por suas patas longas, com membranas entre os dedos. A história da "Anfifada e o Amuleto Encantado", na forma de um livro, que será distribuída nas escolas, com o intuito de auxiliar na conscientização das crianças sobre o papel dos anfíbios no equilíbrio ambiental.

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